Monthly Archives: June 2014

Grant: Bourses de la Fondation du Patrimoine – MS Management de patrimoines touristiques naturels, historiques et culturels

Le Conservatoire national des arts et métiers est responsable du Mastère spécialisé “Management de patrimoines touristiques naturels, historiques et culturels”, accrédité par la Conférence des grandes écoles, en partenariat avec l’Institut national du patrimoine (INP), l’Institut Français du Tourisme Paris-Est et Mines ParisTech.

La Fondation du Patrimoine a décidé de soutenir encore une fois ce programme en finançant, pour l’année 2014-2015, 6 bourses d’études et de recherche. Ces bourses prennent en charge l’intégralité des droits de scolarité des élèves et leur permettent de travailler pendant 4 à 6 mois sur des sujets de thèses professionnelles définis avec des opérateurs patrimoniaux importants.

Vous trouverez en pièce jointe l’appel à candidature pour l’année 2014-2015.

MS14 2014 Bourses Fondation Patrimoine Appel à candidatures

CFP: Ciência e Arte, SciArt: Museus, Laboratórios, Cientistas e Artistas

Informamos que se encontra aberto o call for papers para o 5.º número da revista MIDAS a ser publicado na primavera de 2015. Além de uma secção aberta a artigos de diversas temáticas (Varia), recensões críticas e Notações (pequenos artigos, projetos) este número vai incluir um dossier sobre o tema: “Ciência e Arte, SciArt: Museus, Laboratórios, Cientistas e Artistas”, coordenado por Marta Agostinho (Universidade Nova de Lisboa), Pedro Casaleiro (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra) e Herwig Turk (Universidade de Artes Aplicadas de Viena).

 

Os textos devem ser enviados até 31 de outubro de 2014 para revistamidas@gmail.com. Encontra mais informações no website da revista: http://midas.revues.org/617

 

 

DOSSIER TEMÁTICO: Ciência e Arte, SciArt: Museus, Laboratórios, Cientistas e Artistas

 

A parceria entre cientistas e artistas num projeto para a produção de uma obra de arte que pode comunicar ciência, designa-se por SciArt. “Este encontro entre duas formas de [produção] de conhecimento, das humanidades ligadas à investigação qualitativa, e da ciência ligada à investigação quantitativa, procura conciliar visões opostas, levando a transcender as suas diferenças, das quais resulta um enriquecimento mútuo.” Diríamos mesmo a criação de uma nova dimensão, enquadrada numa lógica de coprodução.

 

Ultrapassada a fase mais representativa da ciência pela arte, numa relação que apesar de crítica e poética se baseava essencialmente na forma, passámos à fusão da ciência e da arte. Estaremos perante artistas que se tornam cientistas ao usar o conhecimento científico como média de criação, ou perante cientistas que se tornam artistas ao criar arte usando ciência? Esta partilha implica colaboração e envolve, frequentemente, a necessidade de facilitação e mediação.

 

Com este desafio, pretende-se promover a produção de artigos que lancem um olhar crítico sobre o percurso criativo da interação da ciência com a arte, na criação de um média enquanto processo de coprodução.

 

Temas a desenvolver

 

Destacam-se três linhas preferenciais de análise:

 

– as relações de trabalho entre artistas, cientistas e mediadores de ciência no processo de criação artística;

– o museu, a galeria de ciência e arte, o centro de investigação, o laboratório enquanto espaços onde estas obras encontram o seu lugar e o seu significado específicos;

– o significado destas obras no contexto museal de comunicação de ciência.

 

Editores convidados

Marta Agostinho é comunicadora de ciência. Tem experiência de coordenação de projetos nacionais e internacionais de divulgação, diálogo público com a ciência, arte e ciência, comunicação estratégica e gestão de ciência. Doutorada em Ciências Biomédicas (Universidade de Lisboa) e com pós-graduação em Comunicação de Ciência (Open University, Reino Unido), Marta Agostinho esteve na génese da Unidade de Comunicação e Formação do Instituto de Medicina Molecular (IMM) em Lisboa, da qual foi diretora, liderando os programas de Comunicação Institucional e  Ciência e Sociedade (2007-2012). Atualmente na equipa de coordenação de um consórcio europeu e regente de módulos de formação avançada na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, é ainda avaliadora de projetos europeus FP7 e H2020. O seu envolvimento em arte&ciência começou na tutoria de uma residência artística no IMM e não parou desde então, tendo colaborado com o artista Herwig Turk em projetos como The conversation that never took placeTacit Knowledge #1/2 e Hands-on.

Herwig Turk é artista de SciArt e professor na Universidade de Artes Aplicadas de Viena (Áustria). O seus projetos exploram a interligação dos campos da arte, tecnologia e ciência. De 2010 a 2013 realizou uma residência artística no Instituto da Medicina Molecular (IMM), em Lisboa. De 2003 a 2009, trabalhou com Paulo Pereira, diretor do Departamento de Oftalmologia do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem (IBILI), na Universidade de Coimbra. Nos últimos anos, o seu trabalho tem sido mostrado em locais como o Museu de Artes Aplicadas de Viena, o Museu de Arte de Seul, Coreia-do-Sul, o Neues Museum Weserburg, em Bremen, o Media Art Laboratory TESLA de Berlim, a Galeria Georg Kargl em Viena e na Transmediale Berlim, para mencionar alguns. Atualmente, Herwig Turk está a trabalhar numa exposição monográfica para o Museu de Arte Moderna da Caríntia (MMKK), em Klagenfurt, na Áustria.

 

Pedro Casaleiro é museólogo do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, professor de Museologia na Faculdade de Letras da mesma universidade e coeditor da MIDAS. Tem experiência de coordenação de projetos de criação de museus e desenvolve trabalho na área da gestão de coleções, estudos de público, conteúdos e desenvolvimento de exposições. Doutorado em Estudos de Museus (Universidade de Leicester, Reino Unido), mestre em Museologia na mesma universidade, licenciou-se em Biologia na Universidade de Lisboa. Passou pelo Museu Nacional de História Natural e de Ciência, Pavilhão do Futuro Expo’98 Lisboa e Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva. Desde 2003, no seu envolvimento no projeto do Museu da Ciência iniciado no Laboratorio Chimico, tem-se dedicado às questões de comunicação de ciência e ciência e arte. Participou em vários projetos internacionais, entre eles como membro do conselho científico do Pavilhão de Portugal na Expo Zaragoza 2008 e assessor de conteúdos do Pavilhão de Portugal na Expo Xangai 2010.

CFP: CIRCULATING HERITAGE: MEDIATION AND RE-CYCLING OF THE CULTURAL ITEMS, DEVICES AND VALUES

CALL FOR SUBMISSIONS
SPECIAL ISSUE
Volume 11, Issue 2 – December 2014
CIRCULATING HERITAGE: MEDIATION AND RE-CYCLING OF THE CULTURAL ITEMS,
DEVICES AND VALUES

SUBMISSION DEADLINE: July 31, 2014

GUEST EDITORS

Sonia CATRINA, Ph.D.
National School of Political and Administrative Studies, Bucharest, Romania
Email: soniacatrina@gmail.com <soniacatrina@gmail.com>

Cyril ISNART, Ph.D.
University CIDEHUS of Evora, Portugal
Email: isnart@uevora.pt <isnart@uevora.pt>

The topic of this special issue is based on a re-assessment of heritage
making in contemporary contexts, when new patrimonial configurations take
shape in identity settings. It is already acknowledged that collective
memory – especially national memory – is constructed, politicised and
present-oriented. However, one can observe flows and circulations of
heritage items, devices and values, between international and national
institutions. In addition, local initiatives of heritage making, such as
those led by minorities, diaspora-type communities across the world or
initiatives developed in different local community contexts, gain more
visibility in the public sphere. Consensual in institutional practices and
rather hegemonic, “historical consciousness” is de(re)constructed when new
representations on heritage are brought into play. Such cross-social and
cross-cultural movements involve the analysis of the plural, negotiated,
conflicting and moving aspects of heritage making in different contexts of
its production.

Taking into account the dynamic and moving dimension of cultural heritage
means focusing on the social use-value circulation of collective memories
within the cultural sphere, and on the specific criteria and values shared,
appropriated, negotiated or contested by “cultural actors”, according to
which a good or a technique might or might not enter “cultural schemes”.
The memory-identity-heritage-territory interplay also needs to be linked to
the social diversity of the “heritage communities”, from academic and
nation-state institutions to private, ordinary and non-academic structures
taking care of the representations of the past. Such exchanges, challenges,
tensions or cooperation between official and non-official heritage making
spheres may provide us a new comparative look on contemporary identity
settings.

Very useful insights can be gleaned from the inventory of symbols and
devices retained, selected and manipulated by the nation-state to set its
compelling identity, the individuals’, minorities’, diasporas’ or local
communities’ heritage making as a self-knowledge process granting meaning
of their identity as well.

We expect papers on the circulation between the institutionalised and the
non-institutionalised constructions, uses, mediations, and transmissions of
collective memories. In addition, we are interested in papers investigating
how not only goods, but also “know-how” of the heritage techniques
circulate and are negotiated on the local stages – either state-established
or dissident contexts. In line with the general theme launched, we would
like to particularly scrutinise the role of circulation of power in
heritage making and to explore the patrimonial value according to different
actors involved in these mechanisms.

The following sub-themes may be used as guide for submitted papers:
Circulation of heritage items, representations and discourses at work in
identity settings, from the State and international organizations to civil
society, social elites and individual actors;
Inventory of the discourses on “patrimonial value” of (non-)state or
international cultural actors;
Remaking, reinterpretations and new shapes of “historical affordances” in
non-official heritage mechanisms, with a particular focus on the
individuals whose heritage mechanisms may be located at the interface
between power, collective and personal memory;
Appropriations of cultural items, such as objects, sites, performances and
practices within intercultural contexts;
Diversity of heritage devices at play (museums, parks, monuments,
festivals, archives, cultural tourism structures, UNESCO applications);
Comparative case studies on private, community, minority, diasporic,
regional, national or international initiatives to assess patrimonial value
to specific goods;
Implications of the “politics of mobility” for cultural heritage items and
actors.

We welcome empirically grounded contributions, from diverse disciplinary
fields, inter-disciplinary approaches that provide insights into the issue
of mobility, mediation, circulation and re-cycling at work in cultural
heritage agencies, focusing on all participants in heritage processes.

Additional Information:

Accepted papers must be in English.

Please see the journal’s Submission Guidelines
<http://www.pdcnet.org/cultura/Submission-Guidelines> for complete
information about formatting requirements and submission procedure.

Manuscript submissions should conform to the guidelines found in the MLA
(Modern Language Association) Style Manua

CFP: Rethinking Sami cultures in museums, 26, 27, 28 November 2014

CALL FOR PAPERS: Rethinking Sami cultures in museums – University of Oslo,
26, 27, 28 November 2014

In the last few years, the politics of collection, representation and
curation of Sami heritage in museums have received increased attention and
are now engendering new opportunities and challenges for both museum theory
and practice.
A conference titled “Rethinking Sami cultures in museums” is to be held at
the Center for Museums Studies at IKOS, University of Oslo. The conference
is a collaboration between the Center for Museum Studies at the University
of Oslo, the Nordiska Museet in Stockholm and the University of Tromsø.
We invite scholars and museum practitioners from different countries,
disciplines and institutions to share experiences and research findings that
illuminate aspects of Sami cultures in museums, both in an historical and
contemporary perspective. Paper topics may include (but are not limited to):

Collecting Sami: rationale and modalities of collection

*   in the past and present
*   the challenges of collecting material and immaterial Sámi heritage

Exhibiting Sami: narratives and the politics of display

*   in Sami Museums
*   in national/majority museums, as well as in regional museums
*   historically
*   contemporary representations, issues and exhibition experiments
*   the structure of the museum system (e.g. in which museums are Sami
exhibited? What is the rationale of such distribution?)

Curating Sami: new approaches to curation and conservation of Sámi heritage

*   Sami ‘traditional knowledge’, Sami concepts, and world-views:
relevance
and challenges for museum theory and practice
*   Repatriation: perspectives on the process of return of collections
from
national museums to local Sami museums or communities

Cross-cutting topics

*   ethical dimensions of collecting, exhibiting and curating Sami
heritage
*   uses and implications of the adoption of indigenous methodologies
(including indigenous concepts, practices, values and worldviews)

We particularly welcome papers that adopt a comparative perspective across
Nordic countries, in order to bring to the fore similarities and differences
in the way Sami heritage is presented in contemporary museums as a result of
diverse:

*   forms, experiences and consequences of the colonial past;
*   roles of Sami in the process of nation-building;
*   relationships among Sami sub-groups, between Sami and the national
government, and between Sami and other groups (ethnic minorities,
immigrants, others);
*   gender perspectives.

*** Please send a 250-word abstract and a short biography to Marzia Varutti
(marzia.varutti@ikos.uio.no) and Silje Opdahl Mathisen
(s.o.mathisen@ikos.uio.no) by August 15th, 2014.*** Abstracts will be
selected by the conference organizers. Accepted contributors will be
informed by early Autumn.
Conference fees: Participants shall have to take charge of travel and
accommodation expenses. We are seeking funding to keep conference fees at a
minimum. Detailed information about this will follow.

Keynote speakers
Prof. Christina Kreps, Museum of Anthropology, University of
Denver,Colorado
Prof. Gunlög Fur, Linnaeus University, Sweden
Prof. Stein R. Mathisen, Tromsø University, Norway
Dr Birgitta Fossum, Director, Saemien Sijte / South Sami Museum and
Cultural Centre, Norway
Mr Henrik Olsen, vice-president of the Norwegian Sámi Parliament.

Further details on the conference can be found
here:
http://www.hf.uio.no/ikos/english/research/center/museum-
studies/call-for-papers/2014/representing-and-collecting-sami-cultures-in-
muesums.html

Publication plans
Papers presented at the conference will be included in the conference
proceedings, which will be published online. In addition, selected papers
will be published in a special issue of the peer-reviewed journal Nordic
Museology.

Conference organizers
Silje Opdahl Mathisen, Marzia Varutti – Department of Culture and Oriental
Studies (IKOS), University of Oslo; Rossella Ragazzi – University of Tromsø;
Eva Silven, Nordiska Museet, Stockholm.

CFP: African Heritage Challenges: Development and Sustainability

CALL FOR PAPERS
AFRICAN HERITAGE CHALLENGES: DEVELOPMENT AND SUSTAINABILITY

DATES: 15TH – 16TH MAY 2015
DEADLINE FOR ABSTRACTS: 1ST OCTOBER 2014
LOCATION: ALISON RICHARD BUILDING, UNIVERSITY OF CAMBRIDGE

Hosted by the Cambridge Heritage Research Group

Heritage in Africa is increasingly employed as a vehicle for development. The desire to make heritage pay is palatable. Can one really put the onus on Africa’s past to not only be self-sustaining but also to fuel development? How can Africa’s heritage be used to shape and secure a sustainable future for the continent?

This conference aims to explore the ways in which heritage can promote, secure or undermine sustainable development in Africa, and in turn, how this development affects conceptions of heritage in Africa. As the countries of Africa attempt to forge burgeoning economies and societies in the twenty-first century, cultural heritage has a role to play as the nexus where the past and the future meet.

This conference will attempt to explore and challenge the seemingly dichotomous relationships between the past and the future, preservation and development, conservation and innovation in Africa. This conference has two broad aims: a) to understand the relationship, tensions and challenges between heritage, development and sustainability in Africa, b) to understand how heritage is conceptualized in a diverse African context in light of developing societies, economies and priorities.

We are interested in papers which adopt local, national, regional or Pan-Africanist perspectives to examine the dynamics of heritage and sustainable development, and expand our understandings of the meaning of heritage from within a varied African constituency.

In what ways do heritage, sustainability and development intersect in African nations? Can heritage be conceived as a motor for innovation and change, or is it a barrier to development? What challenges or tensions arise as nations, cities and communities employ cultural heritage for economic, touristic, or societal development? What can heritage researchers learn from the African experience? This conference adopts a perspective which explores African conceptions of what heritage is or can be, and therefore we encourage papers which examine and challenge the relationships between tangible / intangible aspects of heritage, natural / cultural heritage, and the moveable / immoveable. We also encourage an interdisciplinary focus with innovative dialogues made between heritage studies, archaeology, anthropology, international development, political science, geography, sociology and museum studies.

We are specifically interested in papers which discuss the following themes in relationship to the sustainable development of African countries:

• Traditional knowledge: Traditional knowledge bases provide local communities with the historic skills, insights and experiences to carve a sustainable living from their environs. Yet many traditional knowledge systems in Africa are in danger of becoming marginalized because of rapidly changing natural environments and resulting socio-cultural effects. How can traditional knowledge practices play a role in the management and sustainability of built heritage resources? Can traditional knowledge be adequately protected by the international convention on intangible heritage or intellectual property laws? Does the protection of traditional knowledge (materially) benefit the communities’ owners? Can traditional knowledge be a form of commons, and if so, does its protection through IP law create artificial scarcity, infringing on the rights of others to own and use it?

• The relationship between natural and cultural heritage: The ecological footprint of Africa increased 240% between 1961 and 2008 (ADB 2013). Yet, over 14 million people in Africa have been displaced from traditional homelands in the past century to enable conservation (Dowie 2009:xxi). Today most Africans continue to have poor access to these ‘fortress conservation’ (Brockington 2004) areas where human interventions in the ‘created pristine wilderness’ are often vilified and or forgotten.  How do legacies of enclosure and eviction coupled with historic cultural heritage sites in conservation areas inform our understanding of these spaces as ‘cultural places’? How can we protect wildlife and landscapes whilst moving away from the stereotype of ‘good nature, bad natives’? Should bio-diversity priorities continue to leverage weightier claims than tangible or intangible cultural heritage?

• Urbanism and development of post-colonial cities: Over 40% of Africa’s population currently live in cities (ADB 2013). By 2030 urban populations will increase by an additional 300 million people. This pattern is putting pressure on tangible, intangible and natural heritage in areas of urban expansion and increasing urban density. As people migrate to the city from village bastions of tradition, community practices are subject to patterns of rapid change. What roles can colonial heritage play in today’s African metropolises? Should heritage of ‘informal settlements’ be recognised and valorised? What role does ‘cultural sustainability’ (Hawkes 2005) play in urban Africa?

• Tourism and ‘Ethnotourism’: Over 80% of Africa’s population survive on substance agriculture and more than 50% are living on less than USD 1.25 a day (ADB 2013). How can we broaden access to the economic opportunities that tourism offers whilst protecting the vulnerable, the heritage and allowing for sustainable growth? How can tourism in turn inform social, spatial and political inclusion? Does ethno-tourism naturalise uneven development merely relegating certain groups to a particular stage in the human past denying ‘coevalness’ (Fabian 2002:31) and ‘de-development’ (Roy 1999)? In Meskell’s words (2013:60) ‘are we more concerned about saving cultural and material differences than allowing people to choose from a number of future-oriented life-ways’?

• Development and heritage after conflict: Africa’s fragile states house a fifth of the continent’s people. Between 1990 and 2007 conflict related deaths in Africa represented 88% of the world’s total (Hawkins 2008). These conflicts in turn have produced over 9 million refugees and internally displaced people.  In Mali, heritage sites have been specifically targeted for destruction. In Rwanda new heritage sites have been created to commemorate the lives lost during the 1994 genocide. What role does ‘orphaned heritage’ play for the ‘new’ communities that live around these sites today? How do displaced people relate to the heritage of the area in which they seek refuge, sometimes permanently? Can heritage related development help to create a more sustainable peace?

• Heritage and resilience: Africa is changing. Globalisation, demographic growth and AIDS are putting increasing strains on communities. Drought, famine, landslides and flooding continue to be on the horizon. Does traditional knowledge and lessons learned from the past provide insight about how to predict and prevent future disasters, how to cope with them once they have arrived and how to redevelop once they have passed? Can heritage build resilience by rooting identity and acting as a catalyst for sustainable economic and social regeneration? Does heritage preservation contribute to ‘ontological security’?

Please send abstracts of 300 words to Dr Britt Baillie (bab30@cam.ac.uk) and Leanne Philpot (lp303@cam.ac.uk) by 1st October 2014. This conference is generously funded by CRASSH and the Alborada Fund. For more information visit:  http://www.crassh.cam.ac.uk/events/25667

Conference: Non-lieux de l’exil / L’expérience de l’exil (FMSH) : clôture du programme 2013-2014

Non-Lieux de l’exil et le séminaire “L’expérience de l’exil” du Collège d’études mondiales sont  des programmes de la Fondation Maison des Sciences de l’homme (Paris) dirigé par A. Nuselovici (Nouss) et A. Galitzine-Loumpet, avec l’appui du Réseau Asie et Pacifique (CNRS) et la collaboration de la section “Transpositions” du Centre Interdisciplinaire d’Etudes des Littératures d’Aix-Marseille (CIELAM) et du groupe de recherche POexil (Université de Montréal).

Qu’ont en commun Ovide et Dante, Edward Saïd et Julio Cortázar, l’artiste ayant fui l’Allemagne nazie ou la Russie stalinienne au siècle dernier et, de nos jours, l’ouvrière mexicaine de Los Angeles, le demandeur d’asile à Rome ou Paris, le clandestin  de Calais ou de Lampedusa ? Les causes sont diverses et les circonstances différentes mais ils partagent tous une même expérience, celle de l’exil, que nous nommons « expérience exilique ». La penser permettrait de mieux appréhender les phénomènes migratoires contemporains – le migrant est d’abord un exilé -,  et leur devenir dans la durée, l’héritage de l’exil touchant plusieurs générations. 

L’année académique du programme Non-lieux de l’exil et du séminaire L’expérience de l’exil  du programme scientifique s’achève avec la contribution du programme Non-lieux de l’exil au colloque international  “Littératures migrantes et traduction” (18-20 juin 2014) organisé par l’Université d’Aix-Marseille en partenariat avec le soutien de la Fédération de recherche LiTTT, et en partenariat avec le CAER, ECHANGES, IrASIA, l’Université de Pise et l’Université d’Innsbruck.

Programme complet ici  et sur le site du Cielam : http://cielam.univ-amu.fr/node/1149

Nous signalons par ailleurs la mise en ligne progressive des séances du séminaire “L’expérience de l’exil” du Collège d’études mondiales et du programme Non-lieux de l’exil sur le site des archives audiovisuelles de la recherche  :

– Séance avec Marie Darrieussecq (13 mars 2014) : ici 

– Séance avec Hélène Cixous (16 janvier 2014) : ici 

– Séance inaugurale avec Michel Wieviorcka (20 février 2013) : ici 

mais également des séances Non-lieux de l’exil, à consulter sur le carnet Non-lieux de l’exil, rubrique vidéo ou sur le site des AAR-ESCOM, collection Non-Lieux de l’exil/Expérience de l’exil

– André Markowicz, Béatrice Gonzalès-Vangel, Arno Renken (7 mars 2013)

– Olga Odgers-Ortiz & Eugenia Vilela (25 avril 2013)

– Nurth Aviv, leda Mansour, Eloi Recoing (19 déc. 2012)

Le colloque international “Figurer l’exil” (14-15 mars) devrait être mis en ligne dans les toutes prochaines semaines, de même que les autres séances de l’année.

Plusieurs working papers devraient prochainement enrichir les premiers parus, et seront signés par Boris Chukovich, Michael Cronin et Marc Goldschmitt : leur publication sera annoncée sur le carnet  nle.hypotheses.org, de même que sur le compte facebook associé :  www.facebook.com/NonLieuxDelExil.

Le programme mensuel des rencontres reprendra en septembre prochain. D’ici là, d’autres manifestations peuvent avoir lieu et seront annoncées sur le carnet scientifique ou sur le site de la Fondation Maison des sciences de l’homme : http://www.fmsh.fr/

Publications en ligne :

· Etudier l’exil : http://wpfmsh.hypotheses.org/366
· L’exil comme expérience : http://wpfmsh.hypotheses.org/347
· Exiliance, condition et conscience : http://wpfmsh.hypotheses.org/352
· Exil et post-exil : http://wpfmsh.hypotheses.org/357
· Pour une typologie des objets de l’exil : http://wpfmsh.hypotheses.org/362

Grant: Inventaires du Patrimoine culturel immatériel de la France

Les projets doivent parvenir au ministère de la Culture et de la Communication,
Direction générale des patrimoines, département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique
au plus tard le 20 septembre 2013.

 INVENTAIRES DU PATRIMOINE CULTUREL IMMATÉRIEL de la France
I. Cadre de réalisation : la Convention de l’UNESCO de 2003 sur le patrimoine culturel immatériel

Le 6 juillet 2006, la loi n° 2006-791 du 5 juillet 2006 autorisant l’approbation de la convention de l’UNESCO pour la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel a été promulguée par la France. L’’UNESCO définit le patrimoine culturel immatériel (PCI), dans l’article 2 de la convention, comme l’ensemble des « pratiques, représentations, expressions, connaissances et savoir-faire -ainsi que les instruments, objets, artefacts et espaces culturels qui leur sont associés- que les communautés, les groupes et, le cas échéant, les individus reconnaissent comme faisant partie de leur patrimoine culturel. Ce patrimoine culturel immatériel, transmis de génération en génération, est recréé en permanence par les communautés et groupes en fonction de leur milieu, de leur interaction avec la nature et de leur histoire, et leur procure un sentiment d’identité et de continuité, contribuant ainsi à promouvoir le respect de la diversité culturelle et la créativité humaine. Le “patrimoine culturel immatériel” se manifeste notamment dans les domaines suivants : les traditions et expressions orales, y compris la langue comme vecteur du patrimoine culturel immatériel ; les arts du spectacle ; les pratiques sociales, rituels et événements festifs ; les connaissances et pratiques concernant la nature et l’univers ; les savoir-faire liés à l’artisanat traditionnel. Les buts de la convention sont la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel ; le respect du patrimoine culturel immatériel des communautés, des groupes et des individus concernés ; la sensibilisation aux niveaux local, national et international à l’importance du patrimoine culturel immatériel et de son appréciation mutuelle ; la coopération et l’assistance internationales. » (article 2).

Pour mettre en œuvre cette convention, « chaque État-partie doit prendre les mesures nécessaires pour assurer la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel présent sur son territoire. Il doit s’attacher à identifier et définir les différents éléments du patrimoine culturel immatériel présents sur son territoire, avec la participation des communautés, des groupes et des organisations non gouvernementales pertinentes. Pour assurer l’identification de ce patrimoine en vue de sa sauvegarde, chaque État-partie doit dresser un ou plusieurs inventaires du patrimoine culturel immatériel présent sur son territoire. Ces inventaires font l’objet d’une mise à jour régulière. » (articles 11 et 12).

Les inventaires dressés par les États signataires permettent à l’UNESCO, sur proposition des États-Parties, de dresser des listes, soit représentatives, soit de sauvegarde urgente.

 

II. Projet

 Au sein de la Direction générale des patrimoines, du ministère de la Culture et de la Communication, le département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique (DPRPS), ayant reçu compétence pour l’ethnologie et le patrimoine culturel immatériel, a été désigné pour mettre en œuvre la convention du PCI (présentation des dossiers sur la liste représentative et la liste de sauvegarde urgente à l’UNESCO, réalisation des inventaires du patrimoine culturel immatériel). Le département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique, pour la réalisation de cet inventaire, travaille avec des centres de recherches, des associations compétentes dans le champ du patrimoine culturel immatériel et toute autre structure représentative des groupes porteurs de pratiques.

III. Moyens

  • La convention, sa définition du PCI et les textes officiels de l’UNESCO, disponibles sur le site de l’organisation, doivent servir au chercheur de fil conducteur pour la réalisation de l’inventaire.
  • Le site du ministère de la Culture et de la Communication, et plus particulièrement, les ressources consacrées au patrimoine culturel immatériel (documentation, répertoire des inventaires, inventaire en ligne du patrimoine culturel immatériel en France).
  • Le résultat prendra la forme d’une fiche d’inventaire. Le modèle de fiche est joint au présent appel à projet et est disponible sur le site du ministère de la Culture et de la Communication. Ce modèle sert également de grille d’enquête pour la réalisation du travail.

 

IV. Objectifs

– Le développement et l’enrichissement de l’inventaire du patrimoine culturel immatériel en France sont les principaux objectifs de cette enquête. Cet enrichissement doit se matérialiser, en fin de recherche, par l’élaboration de fiches destinées à être mises en ligne sur le site du ministère de la culture et de la communication.

– Ces fiches peuvent être cependant adaptées, en fonction des difficultés ou des situations spécifiques rencontrées, tout en respectant leur économie. Par exemple, des rubriques pourront être enlevées lorsqu’elles ne correspondront pas à l’objet de l’enquête, comme la description des techniques de fabrication pour des pratiques qui ne relèvent pas du champ des savoir-faire.

– Sauf cas particulier et exceptionnel justifié par le contexte, l’inventaire portera plutôt sur des pratiques vivantes au sens de l’article 2 de la convention UNESCO (savoir-faire, manifestations festives ou rituelles etc), que sur des individus. Les objets de recherche strictement mémoriels, le recueil de témoignages oraux portant sur des événements historiques, ne rentrent pas dans le cadre du travail d’inventaire.

– L’enquête de terrain et sa restitution doivent être accompagnées d’extraits audio et/ou vidéo présentant la pratique inventoriée. Ces fiches sont transmises pour validation par le département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique au comité du patrimoine ethnologique et immatériel du ministère de la Culture et de la Communication

– Le rapport de recherche devra fournir, outre les éléments inventoriés et les documents sonores ou audiovisuels annexés, les éléments de contexte qui permettront de comprendre de quelle manière a été conduite la recherche, les difficultés rencontrées, les choix et les sélections opérés par l’enquêteur et assumés par lui. Ces informations seront communicables et permettront d’améliorer la compréhension de l’inventaire.

V. Méthode

1. Cadre méthodologique général

En visant les formes immatérielles et vivantes du patrimoine et en donnant une place essentielle à la parole humaine, la Convention de 2003 introduit un renouvellement certain dans la pratique de l’inventaire en France. Cet inventaire est un inventaire des pratiques vivantes, et non des objets matériels liés aux pratiques ou aux ressources documentaires les enregistrant. L’inventaire du PCI est une première action de sauvegarde des expressions culturelles vivantes, en perpétuel renouvellement, et non le récolement ou l’identification d’archives. Il prend place dans l’ensemble des actions définies à l’article 2 de la Convention et forme la chaîne patrimoniale destinée à assurer la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel. Dans sa réalisation, cet inventaire devra associer recherche, documentation et action culturelle en faveur de la reconnaissance, de la transmission ou de la valorisation du patrimoine culturel immatériel. Le texte de la Convention insiste sur le fait que l’inventaire doit être réalisé avec le soutien et la participation des communautés, ou des groupes d’individus, qui sont les héritiers, ou les détenteurs, de ces patrimoines immatériels. (article 2). Ce dernier point sera un critère important de sélection des projets dans le cadre de cet inventaire.

2. Méthode d’enquête, contenu des fiches d’inventaire et archivage des données collectées

– L’inventaire doit d’abord s’accompagner d’un recensement des ressources documentaires déjà réalisé. Ce premier travail de documentation viendra enrichir le répertoire des inventaires du patrimoine culturel immatériel en France, tenu et mis à jour par le ministère de la Culture et de la Communication (département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique-DPRPS). Il se fait en lien avec le DPRPS, qui dirige cette recherche, et qui aide l’enquêteur dans sa recherche en fonction des différents domaines d’enquête. Il se fait également en lien avec les structures représentatives des groupes porteurs de pratiques identifiées comme faisant partie du PCI .

– Le département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique assure un suivi régulier de l’avancement de l’enquête, le chercheur l’informe des problèmes méthodologiques rencontrés et des adaptations à apporter à la méthode ou à la grille d’enquête. Deux réunions seront organisées avec les porteurs de projets pour assurer le suivi de l’enquête de manière collégiale.

– Les fiches devront être accompagnées d’un extrait/montage audio et/ou vidéo de 5 minutes maximum, réalisé dans le but d’une diffusion sur internet.

  • Les archives constituées au cours de l’enquête (fiches de collecte, entretiens audio dans leur intégralité, films vidéo dans leur intégralité) devront être versées au département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique, et un exemplaire donné aux personnes enquêtées.

3. Recherche-action

Les projets retenus devront également faire la preuve que, outre la réalisation de fiches mises en ligne sur le site internet du ministère de la Culture et de la Communication., ils seront accompagnés d’un volet de recherche-action importante. La recherche-action s’entend ici au sens employé par l’université Laval dans la réalisation de son inventaire des ressources ethnologiques du patrimoine immatériel (IREPI), à savoir « (…) une approche qui, dans le domaine de l’ethnologie, vise « à redonner de façon organisée à leurspropriétaires les savoirs qu’ils nous ont confiés » (…). Cette méthode amène les communautés à se réapproprier les pratiques par des stratégies directes de mise en valeur : conférences, articles de journaux, soirées, expositions temporaires, émissions de télévision ou de radio communautaire, etc. La recherche-action devient elle-même une forme d’action culturelle, permet la participation des communautés locales dans les actions de mise en valeur et en facilite la réappropriation des pratiques. » (http://irepi.ulaval.ca/). Les projets retenus devront donc s’accompagner d’une restitution aux communautés enquêtées, de manière à leur permettre de se réapproprier les pratiques étudiées, et de les valoriser non pas en tant qu’outils touristiques, mais comme vecteurs de leur identité, participant ainsi de la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel telle qu’envisagée par l’UNESCO.

Les projets doivent parvenir au ministère de la Culture et de la Communication, direction générale des patrimoines, département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique au plus tard le 1septembre 2012.

 

Contacts :

Département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique (DPRPS)

Christian Hottin, conservateur du patrimoine, adjoint au chef du département

christian.hottin@culture.fr

01 40 15 77 37

Sylvie Grenet, chargée d’études documentaire, chargée de mission pour le patrimoine culturel immatériel et le patrimoine ethnologique

sylvie.grenet@culture.fr

01 40 15 85 76

Secrétariat du département du pilotage de la recherche et de la politique scientifique :

Carole Giovannetti

Carole.giovannetti@culture.fr

Tél : 01 40 15 87 2

Conference: Museums Association Conference & Exhibition 2014

MA Annual Conference & Exhibition – early bird discount until 31 July

Museums Association Conference & Exhibition 2014

9-10 October, Cardiff

The Museums Association Conference & Exhibition is the largest event of its kind in Europe for museums and heritage professionals.  Over 1,500 senior staff discuss the latest issues, discover new practice and meet the world’s leading suppliers and consultants.

The theme this year is Museums Change Lives. This year we also have a resilience room which will feature content that helps museums become more sustainable, looking at partnerships, funding and the workforce. Keynote speakers include John Griffiths AM, welsh government minister for culture and sport, Antônio Vieira, director of the Museu da Maré, Rio de Janeiro, Brazil and a keynote performance Mat Fraser’s Cabinet of Curiosities: how disability was kept in a box.

There are a host of other sessions, practical workshops and training – all developed to facilitate fresh thinking. The social events will give you the opportunity to network with colleagues at the Senedd and to see the Amgueddfa Cymru – National Museum Wales.

Book your place before 31 July to receive significant discount: www.museumsassociation.org/conference

Grant: Labex CAP / Appel à candidatures Bourses Immersion 2014-2015

Labex CAP (Laboratoire d’excellence Créations, Arts et Patrimoines)

Appel à candidatures / Bourses Immersion

Date limite : le 8 septembre 2014
Le Laboratoire d’excellence Créations, Arts et Patrimoines (Labex CAP), HéSam université, a le plaisir d’annoncer l’attribution par voie de concours de sept bourses « Immersion » pour l’année 2014-2015.

Le programme « Immersion » est un dispositif nouveau à double visée. Il contribue à la formation professionnelle des doctorants et/ou étudiants en master qui s’orientent vers les métiers de la culture en rapport avec la recherche universitaire. Il vient également en appui au développement des départements recherche des musées et à la réalisation des projets de recherche des institutions patrimoiniales membres du Labex CAP.

Le dispositif « Immersion » consiste donc à mettre en mouvement les liens entre les jeunes chercheurs et les musées par un travail d’expertise et de recherche. L’intégration des musées et de la BnF pour une durée de dix mois peut prendre des formes diverses : préparation scientifique d’une exposition, travail de recherche sur des fonds, des réserves, des archives etc. Les étudiants bénéficient de l’acquis d’une véritable expérience professionnelle auprès d’une structure patrimoniale ou muséale ; inversement, les musées et la BnF approfondissent, par la recherche, la mise en place de leur programmation et/ou la valorisation de leurs fonds.

Conditions d’admission
Etudiants : les candidats doivent être inscrits dans un des établissements d’enseignement supérieur membre du Labex CAP : CNAM, EHESS, EPHE, ENC, ENSCI, ENSA Paris La Villette, LCPI Paris Tech, Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

Structures d’accueil : BnF, musée du quai Branly, Centre Pompidou, Musée Arts décoratifs, Musée Arts et Métiers, Musée du Louvre, Sèvres – cité de la céramique.

Profils proposés pour 2014-2015
–    BnF (voir profil de poste)
–    musée du quai Branly (voir profil de poste)
–    Centre Pompidou (voir profil de poste)
–    Musée Arts décoratifs (voir profil de poste)
–    Musée Arts et Métiers (voir profil de poste)
–    Musée du Louvre (voir profil de poste)
–    Sèvres – cité de la céramique (voir profil de poste)

Calendrier de recrutement
→ Date de lancement du concours : le 13 juin 2014
→ Date de clôture – dépôt des candidatures : le 8 septembre 2014
→ Phase d’admissibilité : 12 septembre 2014
→ Phase d’admission (auditions*) : du 15 au 30 septembre 2014

*Chaque institution forme un jury d’admission comprenant des personnels internes et des membres du bureau du Labex CAP. Les candidats sont auditionnés au sein de chacune des structures d’accueil.

Durée du recrutement, date de prise de fonction, nature du contrat
→ Le contrat proposé est d’une durée de 10 mois.
→ La prise de fonction s’effectuera à partir du 3 novembre 2014.
→ Contrat de travail de catégorie B (personnel non titulaire non enseignant).

Dossier de candidature
Le dossier de candidature complet (Immersion_Musee_Nom.PdF) devra être envoyé au plus tard le 8 septembre 2014 à 16h00 au secrétariat du Labex CAP :labex.creations.patrimoines@gmail.com (en copie à : zinaida.polimenova@univ-paris1.fr)

Le dossier comprend :
→ une lettre de motivation
→ un projet (3 à 5 pages) en lien avec le profil de poste proposé
→ un curriculum vitae
→ photocopie du dernier diplôme obtenu
→ éventuellement une publication (PDF)
→ deux lettres de recommandation rédigées par des chercheurs et des personnalités reconnues du monde des arts et de la création

Critères de sélection
→ L’adéquation du profil des candidats (parcours, compétences scientifiques) et de leur projets avec le profil recherché par les institutions partenaires du Labex CAP.
→ La motivation des candidats.

http://www.labex-hesam.eu/fr/actus/432-bourse-immersion-2014

Workshop: Patrimonialisations à l’épreuve : Appropriations, écarts, redéfinitions. 18 juin, Orléans

Journée d’étude interdisciplinaire et intercontinentale, co-organisée par le programme AfriqueS de la FMSH en partenariat avec le Centre d’études de la Chine moderne et contemporaine (CNRS-EHESS); Le laboratoire ligerien de Linguistique (Université d’Orléans) et l’IRD (Paloc-MNHN).

(merci d’excuser les éventuels doublons)

 Patrimonialisations à l’épreuve :

Appropriations, écarts, redéfinitions

18 juin 2014 I 10h-17h

Salle A, IRD

5 Rue du Carbone Université d’Orléans, 45100 Orléans

Entrée libre dans la limite des places disponibles.

Inscription obligatoire pour le déjeuner au restaurant universitaire

 

Coordination scientifique: Caroline Bodolec, Gwenaëlle Fabre, Anne Fournier,  Alexandra Galitzine-Loumpet  / Contact : gwenaelle.fabre@univ-orleans.fr       

Argumentaire :

Les reconfigurations des normes du patrimoine de ces vingt dernières années ont profondément bouleversé le paysage de la culture à l’échelle mondiale, notamment au travers de l’apparition de la catégorie du patrimoine immatériel et de nouvelles frontières entre les patrimoines naturel et culturel. Dorénavant tout est potentiellement patrimoine : biens meubles et immeubles de toutes périodes, territoires et écosystèmes, chutes d’eau et bois sacrés, danses, rituels, techniques, gastronomie ou pharmacopée, langues voire même histoires personnelles ou collectives – et toutes les institutions culturelles sont potentiellement chargées d’une mission patrimoniale au sein de structures renouvelées par l’émergence d’acteurs et de processus inédits, y compris dans les espaces virtuels. A des échelles diverses, les enjeux et tensions patrimoniales contribuent à la mise en place d’une géopolitique du patrimoine dans laquelle celui-ci devient instrument de soft power aussi bien qu’élément de politique locale, engageant de nouvelles relations entre États et acteurs nationaux, entre États et entre catégories d’acteurs

Dans chacun de nos terrains, en Afrique, en Chine, en Amérique du Sud ou dans le Caucase, nous observons les conséquences et les effets de ces «injonctions patrimoniales» qui passent aussi bien par des soumissions à la norme que par des écarts et des redéfinitions. Que provoquent ces nouvelles configurations ? Comment les «détenteurs de patrimoine» doivent-ils – ou peuvent-ils – se positionner face aux institutions dont ils ne maîtrisent pas toujours les codes? Comment se réapproprient-ils alors ce qui est considéré comme une identité culturelle et qui échappe au groupe ? Enfin, quels en sont les enjeux pour ce qui n’est pas a priori ou spontanément considéré comme du patrimoine – les langues, la mémoire historique etc.-  et qui tendrait à le devenir ?

L’objectif de cette première journée d’étude est, dans une perspective pluridisciplinaire et comparée,  de confronter et de mettre à l’épreuve des processus hétérogènes de patrimonialisation .

Programme

10h Ouverture et introduction : Gabriel Bergounioux (Directeur LLL, Université d’Orléans)  

10h15. Les champs du patrimonialisable

Présidente de séance : Alexandra Galitzine-Loumpet (FMSH)

10h20. Gwenaëlle Fabre (LLL) Décrire une langue orale, est-ce patrimonialiser ?

  1.  Isabelle Thireau (CECMC) Découvrir le passé et en garder les traces qui importent : une initiative citoyenne à Tianjin.

11h20. Pause-café

11h40.  Anne Fournier (IRD/PALOC) Bois sacrés en Afrique de l’Ouest : que veut-on patrimonialiser ?

  1.  Anne-Marie Losonczy (EPHE) Circulation historique et patrimonialisations concurrentes de la boisson psychotrope ‘ayahuasca (‘yajé’) en Colombie, Brésil et Pérou.

12h45. Discussion générale 

13-14h : déjeuner

 

14h. Tensions patrimoniales

Présidente de séance : Isabelle Thireau (CECMC)

14h15. Edwidge Traoré (INSS-CNRST/LLL) Le sɩ̀cànɛ́, un genre oral à patrimonialiser?

14h45. Caroline Bodolec (CECMC) Le patrimoine du Haut plateau de Loess (province Shaanxi) ; enjeux politiques et initiatives locales.

15h15. Pause-café

15h30. Taline Ter Minassian (INALCO) Le patrimoine arménien en Turquie : de l’anéantissement à l’inversion patrimoniale.

16h. Alexandra Galitzine-Loumpet (FMSH) De la surenchère patrimoniale : appropriations et réinventions dans l’Ouest Cameroun.

16h30-17h. Discussion générale/ Fin des travaux

 

Présentation des intervenants ici : http://www.fmsh.fr/fr/c/5368